Le fabuleux destin d'Amélie Poulain
Amélia, simplesmente Amélia.. Amélia de amo, de amar, de amor.. aos outros. Pérola angular do cinema!
Amélia, simplesmente Amélia.. Amélia de amo, de amar, de amor.. aos outros. Pérola angular do cinema!
Out of Africa
«Mak Vong Cheung era um empresário conceituado em Cantão. A sua riqueza era infinita. O ramo da construção civil cantonense tinha progredido de tal forma que a capital do Sul da China tinha-se transformado numa metrópole de milionários. Esses homens quando reparavam que o balanço da sua conta bancária era algo de impressionante decidiam acto contínuo rumar ao "paraíso". Macau era o sonho, o gozo, as mulheres loiras, a mesa de jogo, a roleta, o vício secular. Mak chegou a Macau e rapidamente frequentou determinados locais para mostrar que era rico. Contudo, os seus milhões vinham guardados para o casino. Casinos que pululam por Macau e que ao retirar fortunas a milhares de pessoas servem simultaneamente na perfeição para financiar governos, benemerências, fundações e museus. Mak sentou-se ao jogo. Jogou dez mil, cem mil, um milhão, cinco milhões e perdeu tudo. Mak, imperturbável, deixou o casino e, rapidamente, em face de alguém de uma seita já estar a controlar os seus passos, abordou alguém desse alguém e pediu-lhe um empréstimo. Cinco milhões, para recuperar os outros cinco. Dinheiro emprestado, Mak sentado. De novo, no casino, a tal instituição que até financia fundações. Mak jogou, horas e horas, às seis da madrugada estava falido. Mak reagiu mal. Na casa de banho tentou o suicídio. Os agiotas salvaram-no, levaram-no, interrogaram-no. Há milhões em Cantão? Mak já não tinha nada. Tinha sido a décima nona vez que perdera mais de cinco milhões no casino, na tal instituição que financia fundações e museus. Os agiotas confirmaram a falência. A decisão foi normal: cortaram Mak aos bocados e os seus restos corporais foram levados para o almoço dos tubarões...».
Canção sobre mudança. Poema carismático de António Gedeão. Voz de Manuel Freire transversal a gerações e etnias. Canção sobrevivente à mudança dos «tempos e vontades» a que aludiu Camões.
«A pedra filosofal (ou mercúrio dos filósofos) era o principal objectivo dos alquimistas. Segundo a lenda, era um objecto que poderia aproximar o Homem de Deus. Com ela o alquimista poderia transformar qualquer metal inferior em ouro ou obter o elixir que permitiria prolongar a vida indefinidamente.»
(texto entre aspas retirado do Wikipedia).
De facto, um gajo vê o la mariée était en noir e nota que o filme tem uma lenta e dolorosa vingança de Jeanne Moreau determinada a matar, um por um, os cinco assassinos do seu noivo, morto na igreja quando ainda decorria o casamento, e, claro, resvala no remake do Quentin Tarantino «Kill Bill», inspirado nesta incursão do Truffaut pelo estilo Hitchcock.*
...também a Jeanne Moreau é mais bonita que a Uma Thruman, exemplo perfeito de conquista, independência e escolha livre.
*E pronto (isto sou eu a pensar enquanto escrevo), não etiquetar o denominado género noir ao Hitchcock é um excelente princípio para se perceber do assunto. Terei de dar razão a certos gajos que insistiam que o estilo noir não nasceu, não cresceu e não morreu em Hitchcock, exemplo de charneira: o cineasta Jean-Pierre Melville (Le Samourai, entre muitos outros filmes).
Os temas obsessivos do cineasta francês sempre foram os mesmos: mulheres, livros e cinema :)