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«Mak Vong Cheung era um empresário conceituado em Cantão. A sua riqueza era infinita. O ramo da construção civil cantonense tinha progredido de tal forma que a capital do Sul da China tinha-se transformado numa metrópole de milionários. Esses homens quando reparavam que o balanço da sua conta bancária era algo de impressionante decidiam acto contínuo rumar ao "paraíso". Macau era o sonho, o gozo, as mulheres loiras, a mesa de jogo, a roleta, o vício secular. Mak chegou a Macau e rapidamente frequentou determinados locais para mostrar que era rico. Contudo, os seus milhões vinham guardados para o casino. Casinos que pululam por Macau e que ao retirar fortunas a milhares de pessoas servem simultaneamente na perfeição para financiar governos, benemerências, fundações e museus. Mak sentou-se ao jogo. Jogou dez mil, cem mil, um milhão, cinco milhões e perdeu tudo. Mak, imperturbável, deixou o casino e, rapidamente, em face de alguém de uma seita já estar a controlar os seus passos, abordou alguém desse alguém e pediu-lhe um empréstimo. Cinco milhões, para recuperar os outros cinco. Dinheiro emprestado, Mak sentado. De novo, no casino, a tal instituição que até financia fundações. Mak jogou, horas e horas, às seis da madrugada estava falido. Mak reagiu mal. Na casa de banho tentou o suicídio. Os agiotas salvaram-no, levaram-no, interrogaram-no. Há milhões em Cantão? Mak já não tinha nada. Tinha sido a décima nona vez que perdera mais de cinco milhões no casino, na tal instituição que financia fundações e museus. Os agiotas confirmaram a falência. A decisão foi normal: cortaram Mak aos bocados e os seus restos corporais foram levados para o almoço dos tubarões...».
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