De facto, um gajo vê o la mariée était en noir e nota que o filme tem uma lenta e dolorosa vingança de Jeanne Moreau determinada a matar, um por um, os cinco assassinos do seu noivo, morto na igreja quando ainda decorria o casamento, e, claro, resvala no remake do Quentin Tarantino «Kill Bill», inspirado nesta incursão do Truffaut pelo estilo Hitchcock.*
...também a Jeanne Moreau é mais bonita que a Uma Thruman, exemplo perfeito de conquista, independência e escolha livre.
*E pronto (isto sou eu a pensar enquanto escrevo), não etiquetar o denominado género noir ao Hitchcock é um excelente princípio para se perceber do assunto. Terei de dar razão a certos gajos que insistiam que o estilo noir não nasceu, não cresceu e não morreu em Hitchcock, exemplo de charneira: o cineasta Jean-Pierre Melville (Le Samourai, entre muitos outros filmes).
Os temas obsessivos do cineasta francês sempre foram os mesmos: mulheres, livros e cinema :)
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