«Meet me in Montauk»
Kate Winslet reconheceu recentemente o constrangimento de aparecer nua em cinema. Fê-lo algumas vezes, depois de pousar nua para ser desenhada pelo jovem «Jack», em Titanic. No entanto, admite agora que depois de The Reader não volta a despir a roupa.
De facto, o timing para este anúncio não foi feliz, senão vejamos: Winslet ganha o oscar para melhor actriz (2008) e depois desiste de mostrar ao mundo as suas linhas rectas.
Não fora o brilhante «Eternal sunshine of the spootless mind» e pensariamos todos que salvaguardado o seu esbelto fisico, não sobrariam qualidades de representação dignas de oscar. Não é verdade.
O grito de Winslet «Meet me in Montauk» apresenta uma das representações mais brilhantes da historia do cinema, uma interpretação com magnitude num papel difícil que lhe estava destinado.
Nunca será demais lembrar aquela estação de «Montauk» onde se encontram Joel e Clementine no brilhante climax final, qual pulsar do coração! Conforme escrevi, esta frame demarca a fronteira entre o consciente e o inconsciente. Curiosamente, trata-se do filme em que o nu não aparece. A beleza espiritual dispensa o corpo de Kate Winslet.