Poesia (parte II)
O 'Fruto' (da Amizade)
Na vindoura época de colheita
sobressaiu o maduro fruto do ventre
chegaste na paz e na primavera da "seita"
Mas foste, desde logo diferente
como divino surgiu este nosso encontro concomitante
fruta descascada, que foi e veio saltitante
Sementes que ficaram no dente.
Agora tenho esta salada (de fruta)
espremo sumo teu de uva
não sacio a sede, mantenho-o enquanto dura
ai! este sumo que perdura...
Tenho este 'aperitivo' que inspira
apesar deste calor, não transpira
tornou-se uma questão de birra
Alma minha que ninguém me tira!
Fruta fresquinha na época
trazes um bote salva vida(s)
não me levas à boca
o denso sabor a mar (água sal de vida).
(Tiago Barra)