quarta-feira, outubro 08, 2008

Acabei o último post a citar um texto com dados conclusivos sobre a pena de morte e mostrei estatísticas nacionais. Destarte, a propósito do relatório minoritário e desta estória dos policiais, lembro-me sempre de algumas ideias soltas sobre o tema. É só porque acho que faz sentido. E já agora, sinto-me orgulhoso do país cobardola onde vivo.

"O que mais notabiliza o assassino português é já estar morto. Ou pelo menos preso. Os nossos homicidas matam-se e entregam-se mal estejam despachados. Os assassinos estrangeiros fazem questão de continuarem vivos. Combinam, premeditadamente, os seus crimes, planejam fugas, arranjam álibis, dão luta aos investigadores. Os nossos, está quieto. Os assassinos estrangeiros voltam ao local do crime: os portugueses nem sequer se dão ao trabalho de abandoná-lo".
(O último pessoal e transmissível do Carlos Vaz Marques ajuda a cimentar este nervo pelo policia(l) português. MEC!)