sexta-feira, janeiro 23, 2004

Quando respondemos fazemo-lo convictos independentemente de tudo, aquela é a resposta segura ao assunto antes questionado, a confiança interior adquire-se pensando no porquê das coisas. Não interessam as respostas, o valor está na questão, a resposta varia, além de subjectiva de pessoa em pessoa, tem um carácter iminentemente relativo, mutável pela maré do tempo. Porque não a resposta com uma pergunta retórica ? enquanto as perguntas movem-nos de assunto em assunto, as respostas estagnam o tema de conversa, são susceptíveis de contraditório. “Talvez seja” é mais subtil do que “eu acho que é”, nada mais irritante que “É”.